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É possível comparar o amor de mãe e de pai? O que é realmente o amor? Será que os pais
estão, realmente, dispostos a fazer qualquer sacrifício pelos filhos?
É indiscutível o esforço, a dedicação, os sacrifícios que os pais fazem pelos filhos! O trajeto
que eles nos tentam traçar da melhor maneira, sempre a tirar as pedras do caminho, sobretudo as
que, muitas vezes, nos assustam.
É importante, pois, refletir…
De quantas coisas os nossos pais abdicam para nos verem de sorriso na cara… E tanto é o
amor, tantos são os mimos que eles nos oferecem, aquela proteção doce e minuciosa que nos
permite sermos ingénuos e que deixa fluir aquela feliz e inocente criança guardada dentro de nós!
Digo, desde já, que, na minha opinião, nem se deve comparar o amor de mãe e de pai ao
que quer seja. Os dois formam a estabilidade: se um falha, quebra-se a união e aquele vazio
poderoso toma lugar…
Para além do mundo matizado de cores alegres, também nos confronta um mundo instável,
de onde emergem buracos fundos e negros! E, por mais que custe a acreditar, alguns vivem nesse
mundo, onde os filhos são abandonados, torturados… Nunca sentiram amor, nem nunca souberam
o que é família. Penso que esse amor deveria ser um direito de todos. E quem faz isso são
cérebros de infinita insensibilidade, descaramento e crueldade.
Garanto que, se fosse possível, trazia todos para o meu mundo matizado onde o sol brilha.
Concluindo, tudo se baseia no amor. No amor incondicional acima de tudo, aquele que não
pede nada em troca!
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